Parque Industrial: um manifesto feminista
DOI:
https://doi.org/10.14244/rechu.v2i2.35Palavras-chave:
literatura, trabalho, feminismo, industrialização, racismoResumo
Este artigo foi escrito com o objetivo de recolocar Parque Industrial, de Patrícia Galvão, na estante das obras da literatura brasileira produzidos nos anos 1930 como um exemplo de romance proletário, pois foi deixado de lado na época do seu lançamento, em 1933. Entendendo que a história de uma obra não se encerra no seu contexto de produção, observo sua potência como fonte inspiradora para novas criações e linguagens, como no teatro, por exemplo, em que a plataforma de pesquisa Cunhantã, criada pelas atrizes Daiana de Moura e Mariana Rossi, da cidade de Sorocaba (SP), fabulam mundos mais igualitários, a partir da trajetória dramática de Corina, uma das personagens negras do romance.
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